Entrevista com a banda Prepared to Kill, de Sorocaba



Fábio Tardelli – Grande Fabrício gostaria de lhes agradecer por nos concederem esta entrevista em nome da Prepared to Kill! Conte-nos, como estão as atuais atividades da banda.

(Prepared to Kill) Fabrício - Nós é que agrademos o espaço e a oportunidade de falar um pouco sobre a banda. E com relação ás atividades da PREPARED, nesses últimos meses podemos dizer que foi um tanto quanto estressante e corrido pra gente. Tivemos a saída de um integrante em meio a shows agendados, o que nos causou grandes transtornos. Foi uma correria total pra não cancelar os compromissos, mas infelizmente duas datas no sul tiveram de ser canceladas. Eram shows dos quais estávamos aguardando a um bom tempo... Mas enfim... Estamos agora estabilizados novamente com o Maykon na bateria e podemos dizer que estamos muito satisfeitos com os resultados




Fábio – A Prepared To Kill é sem dúvida um dos nomes mais respeitados do metal regional. Você pensa que a banda está em um patamar ideal, ou crê que pode melhorar algo, mesmo com questões determinantes como trabalho e outras atividades do dia a dia?

Fabrício: Nunca nos acomodamos com a banda. Embora nesses anos todos aconteceram inúmeras coisas que se realmente não estivéssemos fazendo por amor ou totalmente focados em buscar algo melhor, confesso que a banda já teria encerrado as atividades. Mais recentemente tivemos a saída de nosso batera as vésperas de vários shows agendados e nos viramos no avesso pra encontrar um substituto. Coisas assim desestabilizam muito quando se vem em uma crescente e se pensássemos que estamos em algum tipo de patamar com certeza a banda já teria acabado. Mas não pensamos assim. Estamos pensando sempre em evoluir musicalmente e como banda. E agora com a entrada do Maykon as coisas estão fluindo de uma maneira como nunca aconteceu antes com a Prepared. Tanto eu como o Alan acreditamos que essa seja a formação ideal e o momento de lançar algo novo como o debut que estamos á muito tempo querendo gravar e que por inúmeros imprevistos não conseguimos ainda finalizar. Mas temos isso como uma meta para a banda.

Fábio – Fabrício a Prepared To Kill é uma banda que acabei focando em meu tcc. Mas algo que não tive a oportunidade de saber é sua opinião a respeito desse tipo de trabalho...

Fabrício: Poxa, ficamos honrados em poder contribuir e ter o nome da banda envolvido em um trabalho acadêmico. Foi uma iniciativa fantástica incluir o Heavy Metal em um trabalho onde pessoas com os mais diversos tipos de embasamento político, acadêmico e cultural terão acesso, podendo também discutir sobre as diferentes óticas de pré-conceitos e estereótipos ditados pela sociedade. Acredito que essa monografia seja uma das primeiras no país a levar para o âmbito acadêmico não só o assunto, mas toda uma “cultura” dentro do Heavy Metal.

Fábio – Que tal nos contar uma curiosidade sobre algum show da Prepared To Kill? Algo bastante marcante para a história da banda.

Fabrício: Posso dizer que a cada show surge algo que marca de alguma forma tanto positivamente como negativamente e acaba virando história que de tempos em tempos são lembradas por nós. São muitas, como: Viajar para um show, chegar lá e dar “de cara” com as portas da casa fechada e o carro não querer pegar mais; Dormir na estrada dentro do carro apertado cheio de instrumentos e malas pra esperar o show do dia seguinte; O Alan sendo confundido com uma pessoa “entupida de drogas” por duas beatas numa praça de uma cidade do interior; Tomar um calote monstro de um produtor e ter esse acontecimento terminado em música (The Last Beer)... São inúmeras histórias engraçadas e marcantes das quais passamos, mas o que há de mais legal nisso tudo são as amizades que vamos cultivando a cada show, em cada cidade e com as inúmeras bandas com as quais dividimos os palcos, como foi com os malucos da Infector Cell!

Fábio – Sobre a atual formação da banda, o que pode nos dizer?

Fabrício: Estamos totalmente estabilizados e felizes com esse line up. Passamos por um momento muito complicado e difícil, mas a entrada do Maykon nos deu o gás que estava faltando. Faz apenas 2 meses que estamos com essa nova formação mas a quantidade de shows que fizemos nesse curto espaço de tempo e o entrosamento rápido que rolou entre os três nos dá a impressão que já estamos juntos a anos.



Fábio - (É uma brincadeira para você dar nota de 0 a 10 para as 3 bandas que indico e comentar sua razão de tal nota, depois você escolhe uma banda que gostaria de falar e atribua uma nota e comentário a essa banda)

Sodom - 10!!! Um grande orgulho para o underground. Influenciou e continua influenciando gerações e bandas mesmo depois de quase 30 anos de estrada.
Manowar - 8!!! Gosto muito de Manowar. Embora eles forcem um pouco a barra com todas aquelas “historinhas”, a banda faz um som matador! Nota 0 pra última apresentação deles aqui no Brasil sem nenhum clássico das antigas.
X - Japan - Olha, não sou fã dessa banda. Sei que os músicos são excelentes e são venerados dentro e fora de seu país, mas na boa, não faz meu estilo.
Banda escolhida - *Não sei sobre qual banda gostaria de falar, são tantas... Mas pra não deixar nenhuma “questão” sem resposta, cito o Motorhead. Essa não precisa de palavras pra comentar, pois afinal de contas, Deus é Lemmy!!!! (Rs...)

Fábio – Qual seu maior orgulho no Heavy Metal?

Fabrício: Eu creio que só de fazer parte do Heavy Metal já é algo que temos de nos orgulhar. Isso não é apenas um estilo musical mas sim uma forma de se viver, e tenho muito orgulho de estar nessa desde meus 10 anos de idade.


Fábio – Fabrício, em nome da equipe do blog eu agradeço imensamente você por essa entrevista. A Prepared To Kill é sem dúvida uma de minhas bandas favoritas e espero sempre vê-los fortes e honrados como estão! Por favor, deixe um recado para nossos seguidores! E Obrigado!



Nós é que agradecemos o espaço e atenção que nos foi dado através dessa entrevista para o blog. Obrigado por tratar tão bem a banda e pelo respeito que tem com o Prepared to Kill.Poderm ter certeza que esse respeito é mútuo.
Para quem acompanha o blog o que posso dizer é que continuem a acompanhar as atualizações e divulguem também o link. Afinal de contas o blog trata de assuntos em comum pra uma grande parte dos headbangers e o melhor de tudo é que é feito por pessoas idôneas e imparciais, além de tratar também de temas políticos e sociais que caminham junto com o Heavy Metal.
Vida longa ao Blog Resíduos Tóxicos... Metal na veia!!!!!!






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