Zequinha Barreto um revolucionário brasileiro. – Sindicato dos químicos/ Instituto Zequinha Barreto.

José Campos Barreto, o Zequinha Barreto, foi uma das importantes lideranças do movimento dos trabalhadores e da guerrilha do Brasil durante o período da ditadura civil-militar. Companheiro até a morte de Carlos Lamarca, Zequinha tem sua história resgatada com um trabalho refinado de Marcio Amêndola de Oliveira que organizar mais um capítulo da luta social contra a repressão do capital e militar. De família pobre, moreno, filho do sertão, José de Campos teve infância dura e amadureceu muito cedo. Estudou em um seminário de Garanhuns, e lá se aprimorou substancialmente. “Brincava com todos, jogava futebol – muito bem, dizem – no time de Biriti Cristalino, escrevia peças de teatro, “batia” violão e tocava com os amigos. Tocava a música dos Beatles e traduzia para agente. (...) Falava latim, francês, alemão e inglês.” Em Osasco despontou na luta do movimento operário e até estudantil, se tornando membro ativo das organizações de luta social como CEO (Circulo Estudantil de Osasco) e MR-8, também foi figura chave na greve de 1º de maio, destacou-se em passeatas, a greve de julho em Osasco, inclusive um dos momentos mais sufocantes/impressionantes do livro giram em torno de quando Zequinha decide apostar sua vida para dar cobertura à fuga de milhares de operários... Até que com o AI-5, foi forçado a militar na clandestinidade, onde conheceu Carlos Lamarca, e juntos a morte 3 anos depois após sua família e comunidade serem covardemente trucidados pelos militares.
Aos amantes de personagens quase fictícios de tão heroicos, ou mesmo de resistência populares armadas... Ou mesmo aos interessados nos temas da “Ditadura civil-militar, esse livro é uma interessante fonte sobre um personagem emblemático, quase apagado, de nossa historia.

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