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Entrevista com a banda Trovador

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  1-   Primeiramente obrigado pela entrevista, é uma grande honra. Gostaria que nos apresentassem um pouco a história do Trovador. Coisas como, quando começou, as ideias e como está atualmente a banda. Trovador - Agradeço primeiramente pelo espaço cedido, a honra também é nossa! O Trovador surgiu daquilo que eu, como fã de Death Metal, sentia falta no cenário atual. Sempre fui fã escola noventista de Death Metal, em princípio da Florida, e o que se vê no cenário atual, é que, com a evolução do gênero à essência daquela década estava sendo cada vez mais deixada para trás, o que é um processo natural da evolução do estilo. Porém, particularmente, eu sempre preferi um Death Metal naquela linha, com riffs mais densos, e uma sonoridade mais arrastada - em comparação à sonoridade atual -, o que torna o som ainda mais pesado. Atualmente, muitas bandas esquecem do feeling e buscam tocar cada vez mais rápido, com blast beats do início ao fim da música, levando apenas o fator velocidad

Entrevista com a banda Arandu Arakuaa!

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RxTx (Fábio) - Primeiramente gostaria de agradecer por toparem fazer essa entrevista conosco: é uma grande honra. Gostaríamos de pedir que fizessem uma breve apresentação da trajetória do Arandu Arakuaa. Arandu Arakuaa (Zândhio)  -  Arandu Arakuaa (saber dos ciclos dos céus, Tupi), mesclamos heavy metal, música indígena e regional brasileira, com letras na língua Tupi, Xerente e Xavante. Contamos com um EP "Arandu Arakuaa - 2012” e dois álbuns “Kó Yby Oré - 2013” e “Wdê Nnãkrda – 2015; três vídeos clips e dois lyric vídeos. Já nos apresentamos em festivais como Agosto de Rock (TO); Femme Festival (GO); Ferrock (DF); Porão do Rock (DF), THORHAMMERFEST(SP), Fórum Mundial de Direitos Humanos, dentre outros. Nájila Cristina (Vocais/Maracá), Zândhio Aquino (Guitarra/Viola Caipira/Vocais/Teclado/Instrumentos Indígenas), Saulo Lucena (Contrabaixo/Vocais de Apoio/Maracá) e Adriano Ferreira (Bateria/Percussão) RxTx (Fábio) - Sobre os álbuns e materiais gravados, o álbum de estre

Racismo e combate. As opressões e resistências no rock.

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Uma coisa que desenvolvi ao longo dos anos com minha formação em história e minha atuação como professor da rede estadual em São Paulo, foi a questão de tomar cuidado em sair gerando conteúdo de forma irresponsável e superficial. Gerar mais paradigmas não só é grave como empobrece o debate. Convenhamos, é o que mais vemos em rede social, essa irresponsabilidade de informação e conteúdo: o cara faz um meme machista na comunidade de RPG, apaga e diz que foi mal interpretado, aí outra página reproduz algum estereótipo imbecil sobre a URSS, como “6milhões de mortos na Albânia no governo do Stalin” enquanto o país não tinha 2 milhões de habitantes, ou a clássica sobre a presidenta Dilma que supostamente  vai mandar “bloquear” a internet no país... Como isso tudo é frustrante! Entretanto, parece que a galera que gera conteúdo não deve se preocupar nada sobre isso, o lance é promover sensacionalismo barato por aí e só ver meios de buscar visualizações desesperadamente, criando um nicho de

Entrevista com a banda Brutal Morticínio!

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  RxTx -   Saudações! Quero começar agradecendo a oportunidade da entrevista. Conte-nos um pouco sobre a formação da banda e como tudo começou.     Brutal Morticínio -    Saudações ao zine Resíduos Tóxicos!   Primeiramente gostaria de agradecer o espaço concedido ao Brutal Morticínio em suas profanas páginas.  O Brutal Morticínio surgiu com a idéia de falar sobre a história do ponto de vista dos vencidos no processo conhecido como descobrimentos, grandes navegações. A idéia inicial era fazer um pagan Black metal cru e ríspido inspirado em hordas antigas como Sarcófago, Hellhammer e Darkthrone, mas que versasse sobre algo além da adoração dos deuses nórdicos ou de algo blasfemo, mas muito superficial. A idéia era questionar e profanar o cristianismo propagando a sua atuação destruidora na América e todo o seu papel opressor que sempre esteve a serviço das elites estrangeiras. A horda iniciou suas atividades em 2006 com Tormento e Mielikki. Tendo seu nome escolhido co

O que a banda Grave Digger e Beto Richa (PSDB) NÃO tem em comum? - Texto do professor André Carlos

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Fotos do Ato dos professores do Paraná (29/04/2015)                 Esse texto relata a experiencia do professor André Carlos que também integra a importante banda brasileira Dragonheart.  Em sua página de FB ele publicou essa história com a banda alemã Grave Digger, história que tem cerca de 10 anos, mas poderia ter sido escrita na última tour da banda pelo Brasil.  André, como muitos de nossos amig@s e companheir@s professores, é um grande militante pela educação pública de qualidade e esteve nos atos violentamente reprendidos no Paraná pela PM à mando governador Beto Richa (PSDB). Felizmente ele não foi ferido, mas talvez ele tenha dado sorte que os demais colegas não tiveram. Sobre o título, não conversei com o companheiro professor autor do texto que compartilho, e por isso optei por algo que lembra as diferenças entre uma banda que tem articulações legais do lado social (hoje me parecem mais ligados à questão animal) em relação com partido político cujo modus operandi é

Entrevista com a banda Skinflint de Botsuana!

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As 10 banda favoritas de Giuseppe Sbrana: Iron Maiden, Black Sabbath, Darkthrone, Venom, Bathory, Judas Priest, Nosey Road, Vale of Ammonition, African Doomhammer, Emperor  1-     Quero agradecer a oportunidade da entrevista. Primeiramente gostaria que falassem um pouco sobre o Skinflint para nossos leitores. Algo mais voltado sobre o início do grupo. Skinflint: O Skinflint é um trio de heavy metal e somos de Gabarone, Botsuana. A banda foi fundada pelo vocalista/ guitarrista Giuseppe Sbrana em 2006. Tendo recrutado para a formação Kebonye Nkoloso no baixo e Alessandra Sbrana para a bateria. Nós incorporamos elementos da cultura local com Heavy Metal, o que atraiu diversos meios de comunicação internacionais, como a CNN, a tv holandesa, o canal estatal sueco e muitos outros. Nossos discos Iklwa (2010), Gauna (2011), Dipoko (2012) e Nyemba (2014), são homenagens a crenças ancestrais e trazem muitos elementos de espiritualidade, enquanto são tocados na linha do heavy metal tr

Documentário - Virunga

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"A luz selvagem do Sol resplandecerá novamente sobre nós, enxugará as lágrimas e as nossas feições achincalhadas. Quando romperem estes grilhões, estas pesadas correntes, dispersar-se-á para sempre o tempo da crueldade, da maldade. Orgulhoso, o livre Congo se levantará da terra negra." Patrice Lumumba, República Democrática do Congo Virunga é um documentário sobre a mais antiga reserva florestal do continente Africano a homônima Virunga, localizada na República Democrática do Congo. Mas não pense em documentário tipo do National Geographic ou History Channel que reduz culturas e as sociedades locais em “tribos perdidas desrespeitando animais” (aliás, esse termo tribo por si só é carregadíssimo de eurocentrismos - imperialistas) ou mesmo “a vida de animais silvestres” (apesar de existir muita coisa boa nesses materiais). A coisa aqui é viva, dinâmica, social e absurdamente real (em um sentido extremamente sufocante em muitos momentos e em outros cheios de emoção e esp